segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Lucro segundo a Contabilidade - Parte I

Para falarmos sobre a visão contábil de lucro, precisaremos de alguns posts, pois o tema é extenso.
Primeiramente, vamos a alguns conceitos:
Ativo: a grosso modo, conjunto de bens e direitos de uma entidade, capaz de produzir benefícios futuros (capaz de gerar receita).
Passivo: conjunto de obrigações de uma entidade.
A diferença entre o Ativo e o Passivo é o Patrimônio Líquido. Para que haja um aumento de patrimônio líquido, há que se ter um aumento de Ativo, uma diminuição do Passivo ou uma combinação de ambos. De maneira geral, este aumento do Patrimônio Líquido se dá ou pela injeção de dinheiro na empresa pelos sócios (chamado de Capital Social) ou pela obtenção de lucros (desde que não seja distribuído aos sócios). Ressalta-se que há outras formas de aumento de Patrimônio Líquido mas que, por sua natureza extremamente técnica, não será explicado aqui.
O lucro contábil pode ter duas destinações. Ou paga-se para o acionista (como uma remuneração pelo capital investido) ou se mantém na própria empresa (para aumento de Patrimônio Líquido).
Se a empresa sempre distribuir 100% do lucro aos proprietários, poderá ter sérios problemas de financiamento pois, se o lucro não ficar na empresa, a única forma de expansão é com dívidas, o que sabemos que, no Brasil, não é muito sensato nem viável.
Sendo assim, pela ótica contábil, o lucro, desde que retido na empresa, nada mais é do que uma forma de auto financiamento, para futuras expansões e melhorias do negócio. Logo, uma entidade que não gera lucro, normalmente não é sustentável no longo prazo.
No próximo post comentaremos sobre os componentes do lucro, que seriam, receitas, despesas, custos, ganhos e perdas.

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