segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Blog para 2010

Para o ano de 2010 o blog será concentrado em artigos e pesquisas sobre as áreas de Contabilidade, Economia, Finanças e Educação.
O intuito é formar uma rede de colaboradores, com pesquisadores de várias áreas com o intuito de promover um fórum de discussão amplo e bem estruturado.
Aguardem por novidades nos próximos dias. Para maiores informações, entrem em contato pelo email jorgescarpin@furb.br.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Engema

Também neste mês de novembro e também em Fortaleza-CE foi realizado o XI Encontro Nacional e I Encontro Internacional de Gestão do Meio Ambiente - ENGEMA.
Evento pioneiro em sua temática na América do Sul, o ENGEMA reflete o engajamento acadêmico e empresarial quanto às questões socioambientais, de crescente urgência nas últimas décadas. Anterior à Rio-92, sua primeira edição convidava gestores e pesquisadores a debater abordagens e tópicos em busca da promoção da gestão empresarial socioambiental. Desde então, o Encontro Nacional de Gestão Empresarial e Meio Ambiente vem expandindo sua abrangência de temas relativos à questão da Sustentabilidade.
Neste evento eu participei juntamente com o mestrando em Ciências Contábeis Júlio Orestes da Silva e os doutorandos em Ciências Contábeis e Administração Paulo Roberto da Cunha e Roberto Carlos Klann com o artigo: Evidenciação dos Custos Ambientais nas Empresas que Compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Novamente, quem quiser a íntegra do artigo, solicitem via email.

Congresso Brasileiro de Custos

No começo de novembro foi realizado em Fortaleza-CE, o XVI Congresso Brasileiro de Custos.
O Congresso Brasileiro de Custos é o principal evento ligado à área de custos empresariais do Brasil, além disso, é o principal divulgador da produção técnico-científica da especialidade e áreas afins, proporcionando a interação da comunidade acadêmica, pesquisadores, professores e estudantes, com empresários, consultores, contadores, administradores e demais profissionais atuantes na área da Gestão Estratégica de Custos.
O tema central do XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS foi “custos ambientais e sua importância para a competitividade das empresas”. O tema procura discutir a importância das informações contábeis, notadamente as de custos, que devem subsidiar o processo de formulação de estratégias na busca de novos posicionamentos frente às mudanças ambientais que estão ocorrendo no planeta. Tais mudanças provocam impactos na estrutura de custos das empresas e, consequentemente, afetam sua competitividade. Por outro lado, novas oportunidades emergem e podem trazer uma vantagem competitiva, desde que adequadamente aproveitadas. O entendimento da estrutura de custos e das oportunidades que se manifestam pode significar o sucesso ou fracasso das organizações e afetam a competitividade das nações.
Participei do evento com a apresentação do trabalho "Evidenciação de Políticas de Gestão de Custos pelas Empresas Listadas na Bovespa: Segmento Carne e Derivados", de autoria minha e do mestrando em Ciências Contábeis pela Universidade Regional de Blumenau Marcelo Gois Silva (caso queiram uma cópia completa do artigo, solicitem via email).

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Segundo Artigo

Como continuação à pesquisa sobre Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, (IDH-M), seguem algumas conclusões sobre um trabalho apresentado por mim, Jorge Eduardo Scarpin, junto com os pesquisadores Adriano José da Silva e Juliana Pinto, no ENANPAD de 2007 na cidade do Rio de Janeiro, sobre os fatores condicionantes do IDH-M nos municípios dos três estados da região Sul do Brasil.
Caso queiram o artigo completo, basta solicitar pelo email jorgescarpin@furb.br
"Os índices apresentaram relevâncias estatísticas boas, com Sig inferior a 5%, porém algumas variáveis apresentaram uma significância diferente de zero, sendo que a variável de Taxa de Variação da População Total ficou com um índice próximo ao limite. Os comportamentos das variáveis financeiras são positivos em relação à receita, o que mostra que os municípios com receita per capita superior, têm uma tendência a ter um IDH-M superior também, entretanto, o comportamento das despesas foi contrário, evidenciando que o nível de gastos impacta de forma negativa no IDH-M.
Em relação às variáveis de caracterização dos municípios, observa-se que municípios com uma área maior tendem a ter menor IDH-M. A causa provável para este fenômeno é que municípios com áreas menores tendem a ter uma concentração populacional maior e menos espaço para crescimento desordenado. Também se observa que a distância à capital trouxe um comportamento positivo ao IDH-M. A causa disto pode ser um provável ciclo migratório do interior em direção à capital, fazendo com que cidades ao redor das capitais tenham um alto desenvolvimento, em prejuízo das cidades mais interioranas.
No terceiro grupo de variáveis, de população, mostra que municípios com aumento populacional tiveram uma tendência de diminuição do IDH-M, o que mostra que, a princípio, o inchaço populacional das cidades não foi acompanhado de um aumento do IDH-M.
Finalmente, as variáveis binárias representando os Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul mostram um comportamento negativo em relação ao Estado de Santa Catarina. Isto mostra que, nas mesmas condições, os municípios de Santa Catarina tendem a ter um IDH-M superior aos municípios dos outros dois estados."

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Índice de Desenvolvimento Humano

Como primeiro post, segue um resumo de minha tese de doutorado entitulada: Estudo dos fatores condicionantes do índice de desenvolvimento humano nos municípios do Estado do Paraná: instrumento de controladoria para a tomada de decisões na gestão governamental. O estudo completo encontra-se no link: (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-24052006-145759/publico/Tese_completa.pdf).

A preocupação com os efeitos dos gastos públicos na economia é uma constante nos nossos governantes, sobretudo com os impactos deles sobre o crescimento econômico. Diversos trabalhos teóricos e empíricos, tais como Ram (1986), Barro (1990), Cashin (1995) e Ascahuer (1989), dentre outros, entendem que os gastos públicos podem elevar o crescimento econômico por meio do aumento da produtividade dos setores público e privado. Com o presente estudo busca-se contribuir com a elaboração de novos conhecimentos relativos ao impacto dos gastos públicos na formação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), com o intuito de poder direcionar as políticas públicas, de modo que possam alocar seus recursos da forma mais eficiente possível, visando criar um município cada vez mais desenvolvido, tendo como objetivo geral apontar uma modelagem matemática para determinar o valor futuro do IDH-M para os municípios do Estado do Paraná, com base em dados contábeis atuais e outras variáveis. O referencial teórico do trabalho contempla, dentre outros, aspectos de externalidades e bens públicos, analisando as razões pelas quais são necessários investimentos públicos e também contempla aspectos sobre desenvolvimento humano, tanto no aspecto individual, no que corresponde às etapas de vida de um ser humano, quanto no aspecto social, com ênfase nas relações entre desenvolvimento humano e educação, renda e longevidade. A pesquisa deste trabalho é uma pesquisa explicativa com análises quantitativa e qualitativa, sendo que a pesquisa quantitativa tem como função oferecer os parâmetros para uma análise mais profunda, trazida pela análise qualitativa. O instrumental utilizado é a análise de regressão, com regressões múltiplas a partir de oitenta e sete variáveis independentes, sendo dez variáveis não contábeis e setenta e sete contábeis. Para efetuar todos os procedimentos necessários para alcançar os objetivos propostos, foram testadas nove hipóteses de pesquisa, sendo que apenas duas hipóteses foram aceitas, o que fez com que fossem feitas análises com as sete hipóteses rejeitadas, o que contribuiu para uma maior robustez da pesquisa. Conclui-se a pesquisa evidenciando que o IDH-M possui relação com as variáveis de IDH-M passado, distância à capital, altitude do município, nível de população rural, receita tributária, despesa com pessoal, despesa com saúde e saneamento, investimentos e gastos com indústria e comércio. Ao final do trabalho, são apresentadas sugestões para futuras pesquisas.
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