sexta-feira, 29 de julho de 2011

O fim da letra cursiva?

Esta semana foi divulgada uma notícia afirmando que o Estado de Indiana, nos Estados Unidos, aprovou uma lei tornando facultativo o ensino da letra cursiva, mais conhecida como letra de mão, para se concentrar no ensino da letra bastão, também chamada de letra de forma. Esta decisão deverá ser acompanhada por mais 40 Estados americanos e, em um futuro próximo, a recomendação será pelo banimento do ensino deste tipo de letra.
Isto lhe parece um absurdo? À primeira vista sim, afinal, fomos alfabetizados com o uso de letra cursiva, alguns até utilizaram o caderno de caligrafia para que o desenho das letras ficasse mais bonito e legível. E, por que razão vai-se abandonar este tipo de caligrafia e adotar como padrão a letra bastão?
Os defensores desta medida afirmam que a escrita tradicional perde cada vez mais lugar para os meios eletrônicos e que, portanto, as crianças precisam aprender os desenhos das letras não mais para transcrevê-los em um papel, mas sim para digitá-los em um teclado. Sendo assim, perderia o sentido escrever cartas à mão com letras bonitas e bem desenhadas e todos os recados e cartas em papel seriam escritos em letras bastão, o que convenhamos, não é das coisas mais bonitas de se ler. E aqui, uma provocação para reflexão: qual foi a última vez que você escreveu alguma carta ou texto à mão? Com exceção dos estudantes que são obrigados a escrever em letra cursiva, podemos afirmar que a enorme maioria da comunicação escrita dá-se por meios eletrônicos, sejam emails, sms, textos digitados ou então com pequenos recados que alguns ainda pregam na geladeira, que não haveria problema em se escrever em letra bastão. Uso o meu caso como exemplo, mesmo em sala de aula, com o uso do quadro negro ou quadro branco, escrevo em letra bastão e, com certeza, menos de 5% de minha comunicação escrita é feita com letra cursiva.
Se olharmos com mais profundidade, a letra cursiva vem, ao longo dos anos, perdendo sua beleza. As letras cursivas totalmente desenhadas do passado eram verdadeiras obras de arte. Com o passar do tempo, a escrita em letra cursiva virou apenas e tão uma forma de comunicação e expressão, perdendo o sentido do desenho da letra como obra de arte de outros tempos.
Antes de atacarmos veementemente esta iniciativa, temos que analisar um provérbio criado pelo escritor Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias: “Tudo o que já existia no mundo antes de nascermos é absolutamente normal; tudo o que surge enquanto somos jovens é uma oportunidade e, com sorte, pode até ser uma carreira a seguir; mas o que aparece depois dos 30 é anormal, o fim do mundo como conhecemos... até que tenha estado aí por uma década, quando começa a parecer normal”. Será que o fim da letra cursiva será o fim do mundo como conhecemos ou apenas mais uma mudança, dentre tantas outras que a humanidade já experimentou?

terça-feira, 26 de julho de 2011

O fim das mucamas

Mucama, segundo o dicionário Michaelis significa "escrava negra de estimação, escolhida para ajudar nos serviços caseiros ou para acompanhar pessoas da família ou para servir de ama-de-leite". Com a abolição da escravatura, as mucamas passaram a ser remuneradas, afinal, como as senhoras da sociedade sobreviveriam sem as suas mucamas? Quem faria o serviço doméstico para elas?
Infelizmente, isto se perpetuou ao longo do tempo. As mucamas passaram a ganhar nomes menos degradantes, como empregadas domésticas, ou o nome mais atual e pomposo de secretárias do lar. Entretanto, o salário continuava cada vez menor e diversos direitos trabalhistas eram e ainda são usurpados desta classe de trabalhadoras, normalmente negras, ou, parafraseando Caetano Veloso, quase negros de tão pobres.
Não vamos entrar aqui nas razões sociológicas deste problema. Quem quiser uma visão nesta linha, recomendo consultar um belo texto de Ricardo Corrêa Peixoto (http://www.brasilescola.com/sociologia/mucamas-criadas-ou-domesticas.htm) sobre o tema.
E este problema cultural passa de geração a geração por "osmose". Se quando eu era criança havia uma empregada para o serviço braçal doméstico, por que eu, agora adulto, ficarei responsável por este tipo de trabalho? Se eu quando criança não pude ter uma empregada porque era pobre, agora que tenho um pouco mais de dinheiro vou contratar uma, pois ter empregada é sinal de status.
Nos países do hemisfério norte, em especial Estados Unidos, Canadá, Europa Ocidental e Japão a realidade é totalmente diferente. É até certo ponto engraçado observar a reação de pessoas destes países quando encontram a nossa realidade de empregadas domésticas. A reação deles é de susto, espanto até, nos achando milionários ou extravagantes. Nestes países, é extremamente normal uma família cuidar de sua casa e contratar uma diarista apenas para a faxina mais pesada, não mais do que uma vez na semana, às vezes menos do que isto. E, por que eles fazem isto? Por que possuem uma visão social melhor do que a nossa? Ledo engano, isto é feito por uma única razão: custo, visto que profissionais que fazem serviços domésticos são bem remunerados, são caros para quem paga, logo, a enorme maioria das famílias não consegue contratar um profissional deste por muitos dias e empregada doméstica "full time" é privilégio da classe AAA. Classe média, média alta nem pensa em ter empregada, pelo simples fato de não ter dinheiro para isto.
Bem, de volta à realidade brasileira, vejo uma luz no fim do túnel e creio que não seja o trem vindo na contra-mão. Em diversas cidades há a diminuição de apartamentos grandes e a quase exclusão do quarto da empregada. Existem duas razões para isto, a diminuição do tamanho das famílias e o aumento do custo de uma empregada doméstica no Brasil, havendo casos até onde a própria família cuida da limpeza (com certeza um absurdo a algumas décadas atrás), além de ter diminuído drasticamente o número de empregadas que dormem na casa dos patrões, o que é ótimo, afinal, empregada que dorme na casa dos patrões praticamente fica à disposição do empregador 24 horas por dia. Além disto, o custo da empregada doméstica no Brasil está aumentando, pois hoje elas encontram muito mais oportunidades na indústria ou empresas de serviços e estão tendo a oportunidade de estudar e vislumbrar um futuro melhor
Em algumas cidades e regiões do Brasil isto já está se tornando realidade. Em muitas cidades, Blumenau onde resido inclusive, o rendimento de uma boa diarista já beira de 3 a 4 salários mínimos, o que não é um salário ruim. Sei que esta realidade não é presente em todos os estados brasileiros, mas a tendência de homogeneidade é plenamente aceitável em um futuro próximo
Finalmente, imaginem a seguinte situação: a diarista estaciona seu carro na frente da casa onde vai trabalhar, faz a faxina e, ao final do dia, cobra pelo número de horas trabalhadas e escolhe se vai embora ou se vai limpar outra casa, caso tenha agenda. Utopia? Não, a minha diarista já faz isto atualmente.

Top 30

Pessoal, esta semana saiu a parcial do concurso Top Blog 2011. Estamos entre os 30 primeiros, isto é muito bom. Continuem votando, por favor. Para votar, basta clicar na imagem do Top Blog 2011 no menu à esquerda da tela e seguir as instruções do site.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Arrecadação recorde do governo federal

A arrecadação de impostos pelo governo federal atingiu recorde de R$ 82,7 bilhões em junho, um crescimento de 15,47% em comparação a maio, de 23,07% em relação a junho de 2010 e, no acumulado do semestre, de 13,26% em relação a 2010.
Isto significa que a carga tributária está aumentando e estamos pagando mais tributos? Pode parecer paradoxal, mas não, estamos pagando exatamente a mesma quantidade de tributos, em relação à renda, de antes. Qual então a causa deste recorde de arrecadação? Basicamente, são três os fatores.
O primeiro é o crescimento da economia. Apesar da elevação dos juros ter desacelerado a economia, continuamos crescendo e, quanto maior a economia, maior a arrecadação tributária. Entretanto, nem que estivéssemos com um ritmo de crescimento chinês, a economia estaria crescendo 23 ou mesmo 13% que foi o aumento da arrecadação federal.
Além do crescimento da economia, há o sucesso dos últimos programas de parcelamento ou refinanciamento de dívidas tributárias, conhecido por Refis. Estes programas reduziram drasticamente o valor das multas incidentes sobre os tributos em atraso. Com isto, ficou mais vantajoso para os contribuintes pagarem seus débitos do que brigar na justiça. Isto fez com que a arrecadação aumentasse e, paralelamente a isto, fez com que os gastos do governo federal com ações na justiça fossem reduzidos, causando assim, um duplo benefício à administração pública. Entretanto, isto pode ter o efeito colateral de produzir uma cultura de parcelamento, com o pensamento de não pagar os tributos em dia, esperando por parcelamentos vantajosos e, com uma boa engenharia financeira, ganhar dinheiro com isto.
Finalmente, o terceiro e mais importante fator é o maior controle governamental sobre as operações fiscais, com a crescente redução da sonegação, principalmente na figura do caixa dois das empresas. A adoção de NF eletrônicas, bem como do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) serão os fantasmas que assolarão os empresários sonegadores e maus pagadores de tributos no Brasil. Como este processo está apenas em seu início, não se assustem se observarem, nos próximos meses, constantes recordes de arrecadação tributária no Brasil. Em minha opinião, isto é muito bom, pois, se todos pagarem corretamente seus tributos, haverá uma concorrência mais justa e uma maior ética empresarial no Brasil.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O fim das bibliotecas tradicionais

O título pode parecer um tanto quanto sensacionalista ou pessimista, mas, a meu ver, é uma tendência, uma necessidade e um benefício muito grande para as futuras gerações. Quando falo de biblioteca, não falo do conhecimento e sim do espaço físico onde são armazenados livros destinados à consulta ou leitura de terceiros.
Se houver o fim das bibliotecas tradicionais, o que teremos em seu lugar? Bibliotecas virtuais com livros e bases de dados eletrônicas, onde os usuários poderão fazer download dos arquivos nos seus leitores eletrônicos e então, poderão lê-los em casa, no trânsito, no parque, na praia, na escola, no trânsito etc.
Isto acontecerá pela conjunção de dois fatores: o barateamento e conseqüente popularização dos equipamentos para leitura de livros eletrônicos, em forma de e-book ou tablets (algo que só tende a se popularizar) e também à massificação da internet móvel que virá com a popularização dos smartphones e tablets, aparelhos que em três a cinco anos serão tão comuns quanto telefones celulares com câmera digital.
Mas, e o prazer de se ler um livro, de manusear o papel, de fazer dobras nas páginas, de ver o livro empoeirando na estante ou com páginas amareladas de tanto lê-los? Isto virará saudosismo, tal qual o prazer de tirar uma foto em filme, escrever um texto na máquina de escrever ou escutar música em vinil.
E por que vejo como necessidade e como tendência? Porque uma biblioteca digital tem diversas vantagens em relação às bibliotecas tradicionais, tais como:
1. Espaço físico. Uma biblioteca onde o usuário acessa um servidor para coleta de obras não requer espaço físico grandioso e melhor ainda, quanto mais obras uma biblioteca tradicional possui, maior deve ser seu espaço físico, enquanto este problema não existe em uma biblioteca virtual.
2. Acessibilidade. Esta talvez seja a maior vantagem da biblioteca virtual. Não haverá barreiras físicas. Podemos estar em uma cidade no interior da Amazônia e acessar o conteúdo das melhores bibliotecas mundiais, inclusive com obras que normalmente não estão disponíveis nas bibliotecas tradicionais. E sem contar o fato que será possível acessar obras em línguas estrangeiras, algo raro em nossas bibliotecas tradicionais, salvo raras e honrosas exceções.
3. Custos. Uma biblioteca virtual tem um custo por obra literária muito mais baixo do que as bibliotecas tradicionais. O acervo é mais barato e, principalmente, a manutenção é muito mais barata.
4. Sustentabilidade. Pode não parecer, mas um livro é um devorador de florestas. Livro é feito de papel e papel é feito de madeira. Quando pensamos em um único exemplar, isto é pouca coisa, mas, e quando pensamos em centenas ou milhares de exemplares em cada biblioteca e em milhões de exemplares em um conjunto delas? O custo ambiental de milhares de edições de um livro é muito maior do que o custo ambiental de milhões e bilhões de arquivos digitais baixados em servidores remotos.
Para finalizar, isto não é apenas utopia ou um grande sonho. Dois grandes projetos de bibliotecas virtuais, com obras gratuitas já estão disponíveis na web. O primeiro é a biblioteca mantida pelo Governo Federal no endereço http://www.dominiopublico.gov.br e o segundo é o Projeto Gutenberg, sem finalidades lucrativas, com obras em dezenas de idiomas, português inclusive, disponível no endereço http://www.gutenberg.org/. Aproveitem e bem-vindos ao futuro do mundo dos livros.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Previsão de Produtos Agropecuários - Trigo

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de algodão, com base no Preço médio do trigo CEPEA/ESALQ – Estado do Paraná - por tonelada, mercado disponível, a vista.
Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 444,81, uma queda de 9,81% em relação a junho. Depois desta forte queda, a tendência é de recuperação de preços, porém, em dezembro, os preços ainda tendem a estar menores do que em junho, a R$ 465,96 e uma elevação maior em janeiro de fevereiro de 2011.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


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Previsão de Produtos Agropecuários - Café

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de café, com base no Indicador Café Arábica CEPEA/ESALQ para saca de 60kg líqüido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa da NPR, posto na cidade de São Paulo.
Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 514,02 para a saca de 60kg. Entretanto, a curva muda a partir do mês de agosto, com uma nova subida de preços, devendo chegar em dezembro R$ 560,82 e ultrapassando a barreira psicológica dos R$ 600,00 em janeiro, caso não surjam outras variáveis externas para a mudança da curva.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


Café - previsão para julho 2011

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Previsão de Produtos Agropecuários - Soja

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de algodão, com base no Indicador CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa - Paranaguá, por saca de 60 kg, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI.

Os dados mostram um aumento dos preços para julho, com uma previsão de R$ 51,15, um aumento de 5,55% em relação a junho. A tendência, após isto, é uma estabilidade de preços, chegando a R$ 50,87 no mês de dezembro.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


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Previsão de Produtos Agropecuários - Milho

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de milho, com base no Indicador de Preços do MILHO ESALQ/BM&FBovespa, à vista por saca de 60 kg, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP.

Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 28,71 para a saca de 60kg. A tendência, entretanto, é de elevação dos preços em agosto e setembro e novas quedas a partir daí, fechando o ano quase na estabilidade, com uma previsão de R$ 28,87 para dezembro, caso as condições atuais de mercado se mantenham constantes.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Previsão de Produtos Agropecuários - Boi Físico

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de boi físico, com base na média ponderada do boi gordo no Estado de São Paulo, com Funrural (2,3%).
Os dados mostram um aumento de preços para julho, com uma previsão de R$ 99,17. O cenário, a partir daí, mostra uma quase estabilidade de preços, girando em torno dos R$ 100,00, havendo uma perspectiva de queda apenas no mês de dezembro, quanto o boi passará a R$ 85,88, caso não surjam outras variáveis externas para a mudança da curva.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


Boi físico - previsão para julho de 2011

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Previsão de Produtos Agropecuários - Bezerro

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de bezerros, com base no indicador Indicador Arroz em Casca ESALQ/BM&F Bovespa Mato Grosso do Sul.
Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 755,00, uma valorização de 0,78% em relação a junho. O cenário continua favorável, pois os preços já estão elevados e devem se manter em torno dos R$ 755,00 até novembro, voltando a cair apenas em dezembro, com uma previsão de preço para o final do ano em torno de R$ 745,00, caso não surjam outras variáveis externas para a mudança da curva.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.


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Previsão de Produtos Agropecuários - Arroz

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de algodão, com base no Indicador Arroz em Casca ESALQ/BM&F Bovespa para saca de 50 kg, tipo 1, 58/10, posto indústria Rio Grande do Sul, à vista (Prazo de Pagamento descontado pela taxa CDI/CETIP).
Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 18,02 para a saca de 50kg, uma depreciação ainda maior dos preços. O cenário continua desfavorável, com quedas contínuas de preços, com previsão para chegar em dezembro a módicos R$ 17,12, caso não surjam outras variáveis externas para a mudança da curva.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.

domingo, 3 de julho de 2011

Previsão de Produtos Agropecuários - Algodão

Dando continuidade à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de algodão, com base no indicador Algodão CEPEA/ESALQ - São Paulo. Os preços estão em centavos de reais por libra-peso. Para converter de centavos de reais para reais, desloque a vírgula duas casas para a esquerda.
Ressalte-se, neste caso que um libra-peso equivale a 0,453597 quilo. Para transformar de libra-peso para arroba, multiplique por 33,069. Para converter de arroba para libra-peso, dividida por 33,069. Para levar libra-peso para kg, multiplique por 2,2046; para tonelada, multiplique este resultado por 1.000.
Os dados mostram uma queda dos preços para julho, com uma previsão de R$ 191,87, uma queda de 12,28% em relação a junho. A tendência, entretanto, é de elevação dos preços a partir de agosto, porém, só voltando a atingir o patamar de junho no mês de novembro.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.

sábado, 2 de julho de 2011

Previsão de Produtos Agropecuários - Açúcar

Dando início à série de previsões descritas no blog (http://professorscarpin.blogspot.com/2011/07/previsao-de-produtos-agropecuarios.html), seguem as previsões para o mercado de açúcar, com base no indicador Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ - São Paulo.
Os dados mostram uma recuperação dos preços para julho, com uma previsão de R$ 57,83 para a saca de 50kg, com impostos e sem frete, um aumento de 5,30% em relação a junho. A tendência é de elevação dos preços até setembro, quando os preços voltam a cair, chegando a R$ 54,44 em dezembro.
A previsão completa encontra-se no quadro abaixo, onde é possível a extração do arquivo em .pdf.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Previsão de Produtos Agropecuários

A partir deste mês de julho, começaremos uma série de previsões mensais para preços de 9 produtos agropecuários: açúcar, algodão, arroz, bezerro, boi, café, milho, soja e trigo.
As previsões terão como base o banco de dados do CEPEA/ESALQ e será feita por modelos de previsão de demanda, tanto para os preços médios mensais em reais quanto em dólar.
Para facilitação, será colocado no post um resumo breve e depois um arquivo em .pdf de duas páginas apenas sobre a previsão completa para os próximos 12 meses, tanto em um cenário otimista, mais provável e pessimista.
A série de postagens será feita, em ordem alfabética até o dia 10 de cada mês, visto que demora alguns dias para a compilação, modelagem e análise de todos os dados.

Gerações Y e Z - Novos paradigmas de consumo

Nos meios acadêmicos e mercadológicos, há uma ávida corrida por definições de gerações, seja para estudos acadêmicos, seja para estudos sobre comportamento de consumo. As classificações mais aceitas atualmente derivam-se de letras, com a Geração X com os nascidos entre 1960 e 1980, a Geração Y com os nascidos entre o final da década de 1970 e 2000 e a Geração Z com os nascidos a partir de 1990.
Apesar de haver uma boa confusão conceitual sobre a qual geração os jovens pertencem, há um consenso que, o final da geração X, a geração Y e a geração Z possuem uma característica em comum, a conectividade virtual.
Esta conectividade tem mudado os hábitos de vida e de consumo desta nova geração. Classifico estas mudanças em três linhas, que, embora distintas, possuem o mesmo pano de fundo.
a) Relacionamentos virtuais: hoje, para desespero de alguns pais, é absolutamente normal os jovens terem redes de amigos virtuais, ou seja, pessoas com as quais há relacionamento por semelhança de idéias, moda, esportes, música etc., mas um relacionamento onde as pessoas não se conhecem no mundo “real”, não há um relacionamento físico e sim apenas uma troca de relações, no começo em sites de bate-papo e programas de comunicação instantânea (icq, MSN, skype) e atualmente em redes sociais, tais como Orkut, twitter, facebook, myspace, dentre outras. Antigamente, a não muito tempo atrás, para haver uma reunião de amigos, havia a necessidade de um local físico, bar, restaurante, residência etc. Hoje não é raro uma reunião em uma rede social, com pessoas de diversos lugares distintos, bastando para isto, apenas um smartphone ou outro dispositivo portátil.
b) Fidelização a marcas: talvez devido a esta onda de relacionamentos virtuais e da velocidade com que as inovações são trazidas nos tempos de hoje, há uma tendência desta geração trocar de escolhas e marcas muito rápido. Hoje já é comum pessoas consultarem sites de dicas de produtos para decidirem, por meio da opinião alheia, se vão comprar algo ou não e, muitas vezes, fazendo isto em tempo real, procurando um bar ou restaurante que tenha o maior número de dicas favoráveis, usando, para isto, redes de relacionamentos atreladas ao GPS dos smarthpones, tais como Socially, Foursquare etc.
c) Fontes de informação: se nos anos 80 e 90 ter uma quantidade grande de informação era ter uma vasta biblioteca, este conceito simplesmente caiu por terra na geração Y. Hoje, a fonte de informação é pública, gratuita e disponível a um toque em mecanismos de buscas na internet, como Bing, Google, Yahoo etc. E isto vale para informações acadêmicas, hábitos de consumo, melhores lojas para compras, melhores lojas de descontos, melhores restaurante, bares e tudo o mais o que esta geração precisa saber para ter um poder maior de tomar as suas decisões diárias.
Enfim, esta geração Y é muito mais complexa do que aparenta, seja nos relacionamentos pessoais, seja nos hábitos de consumo. Empresas que enxergarem isto de modo mais rápido, tenderão a sair na frente na conquista deste novo e cada vez mais exigente público.
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