Dando continuidade à série de posts sobre informação contábil, vamos tratar da característica de comparabilidade da informação contábil. Ressalte-se que os posts estão sendo extraídos de minha tese de doutorado disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-24052006-145759/publico/Tese_completa.pdf.
Por fim, há a figura da comparabilidade. Hendriksen e Van Breda (1999, p.101) a definem como sendo “a qualidade da informação que permite aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos econômicos”. A comparabilidade depende de dois aspectos primordiais: uniformidade e consistência.
A uniformidade pressupõe que eventos iguais são representados de maneira idêntica. A uniformidade, entretanto, não deve servir como um gesso para as demonstrações contábeis, mas sim deve ter o objetivo de facilitar a comparabilidade. Segundo Hendriksen e Van Breda (1999, p.102) a uniformidade pode ser definida como sendo “a qualidade de possuir características suficientemente parecidas pra tornar as comparações apropriadas”. Além da uniformidade, a consistência também deve existir para que a comparabilidade seja completa.
Hendriksen e Van Breda (1999, p.103) afirmam que “a consistência pode e deve ser interpretada mais amplamente, no sentido da divulgação, a cada período, de toda informação necessária relevante para que os usuários possam fazer predições”. Em virtude disto, passa a ser um meio para se conseguir a relevância da informação contábil e não uma meta em si mesmo.
São Carlos Acutis, padroeiro da internet
Há 22 horas
Obrigada pela informação. Adorei o blog. Clarissa.
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