Como é de praxe, diversos especialistas em economia e finanças lançam as suas previsões para 2010. Para não fugir à regra, aqui vão as minhas.
Eleições: polarização PSDB x PT. Entretanto, para a economia, a tendência é não haver maiores distúrbios.
Câmbio: continuará sobrevalorizado, mas creio que R$ 1,60 seja o piso. A não ser que o dólar se enfraqueça muito no mercado internacional, principalmente em relação ao euro, o câmbio vai ficar patinando entre R$ 1,60 e R$ 1,80.
Juros: de estável a uma leve alta. Creio que no primeiro semestre a taxa SELIC ficará estável, com uma pequena possibilidade de elevação. No segundo semestre, até para evitar distúrbios pela eleição, não será surpresa se o BC subir os juros de maneira preventiva.
Cenário internacional: recuperação econômica na China e Índia. EUA com uma economia volátil, melhorando em alguns aspectos e piorando em outros. Europa patinando em torno de zero. Incentivos públicos continuarão a ser a mola propulsora do crescimento (ou menos recessão) nos países desenvolvidos. Por mais que saibam que isto é uma bomba relógio, politicamente será feito, pois, primeiro, os atuais mandatários não querem que o mundo desabe em sua cabeça e segundo, a bomba relógio irá estourar no colo dos próximos mandatários.
PIB: forte expansão. E este é o maior perigo para a taxa de juros. Se houver um alto crescimento com perspectivas inflacionárias e mais o cenário de eleição, o BC vai subir os juros, certamente.
sábado, 23 de janeiro de 2010
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